quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Primeira Viagem - Rumo a Peruíbe


Bom, com o carro escolhido e adquirido, só resta aproveitá-lo.
Peguei o carro em Dezembro, em uma terça-feira voltei de Sumaré com o Niva, na sexta-feira saí do trabalho às 15:00hs e uma hora depois estava pegando estrada pra curtir o ano novo.

Para quem não conhece a BR116 Rodovia Régis Bitencourt, usada por quem vai de São Paulo ao litoral sul, é uma estrada bem perigosa, apesar de hoje grande parte de seu trecho estar duplicado ela guarda diversos perigos, principalmente no trecho que atravessa a serra, que é bem sinuoso e cheio de caminhões, com mão dupla, nesse cenário que começa minha primeira viagem de Niva, sem estar habituado com a viatura, mas cheio de vontade de sentir o jipe pra valer.

Como já disse antes, o carro na estrada é bem diferente de dirigir comparado a um carro de passeio, é mais lento e menos estável, inclina na curva mesmo. Porém apesar da menor velocidade não fica atrás dos caminhões e os ultrapassa com facilidade, só precisa que o motorista esteja atento nas ultrapassagens em subidas fortes e na estabilidade, e é aqui que acredito que o motorista deva ficar mais alerta, pois o carro inclina, movimentos bruscos demais devem ser feitos com cautela, isso porque o meu Niva está com a suspensão levantada, já dirigi outro Niva nessa mesma estrada e foi bem mais sossegado. As curvas dão um pouco de medo, principalmente aquelas divididas com grandes carretas.

Outro ponto importante pra destacar são os freios, que não são os melhores do mundo, por isso manter distância do veículo da frente é uma prática muito aconselhada para niveiros e jipeiros. Mas no geral o carro vai muito bem, apesar da inclinação o carro não derrapa e os pneus grandes seguram bem o bichinho no asfalto.


As duas fotos acima são de Peruíbe, litoral sul de São Paulo.


Lá no litoral, mais precisamente em Peruíbe, não fiz muitas aventuras, apenas um passeio tranquilo pela reserva de Guaraú, que esconde algumas cachoeiras. Nessa região existem passeios muito legais pra se fazer de 4x4, mas ainda não tive a oportunidade.

Qual não foi minha alegria ao descobrir um lugar especial lá em Peruíbe cheio de barro onde pude conhecer um pouquinho as virtudes off-roads do Niva, foi só alegria, barro puro, pude usar a reduzida, atravessar trechos profundos de barro mole, perceber o poder de tração do jipe, tudo isso com grande facilidade.

Um amigo vendo minha diversão, como uma criança com um brinquedo novo, julgando que o trecho de barro onde eu me divertia não era tão ruim assim se empolgou e quis fazer o mesmo, porém subestimando o Niva Krab resolveu participar da brincadeira com seu Fiat Uno. Não deu outra, atolou! Kkk.

E foi assim que vivenciei minha primeira situação de atolamento mas o atolado não foi o jipe. Com Fiat Uno, afundado no barro até o cárter, e eu como marinheiro de primeira viagem totalmente despreparado não tinha cinta de reboque, pá, nem nada pra ajudar. O jeito foi pedir uma pá emprestada para um pessoal que ria da nossa cara e botar a mão na massa, cavando e empurrando o Uno até conseguir tirá-lo do atoleiro. Pode não parecer, mas só um jipeiro sabe como é divertido passar certos apuros!

Nas redondezes de Peruíbe existem passeios muito legais pra um 4x4,  basta seguir sentido Barra do  Una e seguir as placas das cachoeiras.

Aprendendo com as falhas.

Apesar de não ter feito nenhuma aventura muito radical nessa viagem, pude aprender preciosas lições, a primeira foi que após comprar uma viatura antes de fazer uma aventura ou viagem com ela, seja cuidadoso, faça uma revisão em um mecânico de confiança dirija por um tempo em trajetos próximo para sentir o carro e perceber eventuais problemas que talvez ele já esteja indicando, eu como estava muito ansioso com o Niva, não fiz nada disso.

Uma descoberta feita nesta viagem foi que o motor de arranque  estava ruim e acabou parando de funcionar de vez, para pegar tinha que dar um tranco, agora, imagina no retorno à São Paulo, no trecho de Serra se o carro morre, só eu e minha esposa, quem iria empurrar o pesado Niva pra pegar no tranco?

Outra coisa, descobri que meu Niva tem um problema que também afeta muitos outros Nivas, a dificuldade de encher completamente o tanque, se o cara do posto colocar a bomba no máximo de força o combustível volta e trava a bóia do tanque de combustível da viatura, dá impressão que o tanque está cheio mas não está, quase passei um apuro com isso, antes de pegar estrada para voltar fui no posto encher o tanque, pelo menos pensei que tivesse enchido, e na época, como no meu Niva tem motor AP equipado com KIT Flex, estava usando no álcool, que consome mais que gasolina. Na BR116 voltando o Niva fez 3Km/L de álcool, absurdo, o motor estava totalmente desregulado, e o tanque não estava cheio, por pouco, muito pouco mesmo, não fiquei sem combustível na estrada, e nessa serra quem conhece sabe que não tem postos de gasolina.

Mais um deslize meu foi viajar sem macaco, o Niva quando comprei veio sem, corri um grande risco também, pois quando cheguei em casa depois da viagem, parei no mecânico para trocar o motor de arranque e o pneu furou em frente a oficina e rapidamente ficou totalmente murcho. É importante observar que o Niva é um carro bem alto e um macaco comum de carro de passeio não serviria para levantá-lo, portanto numa emergência não poderia pegar emprestado da maioria dos veículos que circulam por aí. Lição aprendida, no mesmo dia comprei um bom macaco hidráulico, visto que numa situação de furar o pneu e não ter macaco pode haver complicações com a polícia rodoviária, visto que o macaco é item obrigatório.

E pra finalizar o maior risco que corri nesse dia. Eu não sabia, pois devido a minha total falta de experiência com veículos off-roads quando o comprei, não vi que o Niva estava com o suporte do diferencial dianteiro trincado e prestes a quebrar. Para quem não conhece, o diferencial dianteiro é acoplado ao eixo cardã dianteiro e as rodas dianteiras, e é uma peça essencial na tração dianteira da viatura. Na semana seguinte ao retorno da viagem o suporte do diferencial quebrou me deixando na mão, por sorte eu estava perto de casa, se isso acontecesse na estrada o prejuízo seria bem grande, o diferencial e o eixo certamente seriam danificados, e, além disso, a probabilidade de um acidente sério seria muito grande.
Mesmo assim gastei mais de R$2.000,00 para consertar o carro, caso tivesse levado a um mecânico de confiança com experiência, ele teria identificado isso antecipadamente e eu resolveria o problema gastando muito menos, uma manutenção normal.

Niva Krab na serra que vai sentido Barra do Una.

Então é isso, essas foram as minhas verdadeiras primeiras impressões com o Niva Krab, fica o conselho, sempre ande com os equipamentos de segurança em dia e tenha o costume de fazer as revisões em um mecânico de confiança, assim as chances de ter dor de cabeça serão muito menores, a palavra de ordem é “manutenção preventiva”!

Essa experiência ocorreu há uns 3 anos atrás, logo após eu comprar o Niva, apesar de tudo a viagem foi ótima e a empolgação com o Niva só aumentou e verdadeiras aventuras ainda vêem pela frente, continue lendo o Blog que logo vou contá-las aqui.

Grande abraço

Mr. Menassi.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O Niva Krab


É chegada a hora da compra do meu primeiro carro, mas e agora qual comprar?
A escolha lógica seria um carro popular, econômico, fácil de dirigir, fácil de estacionar...
Mas um espírito aventureiro e sonhador dificilmente faz escolhas lógicas, e a sua escolha passional elege um jipe, um robusto 4x4, para satisfazer os seus caprichos.
Vencida a razão pela paixão escolhi o Lada Niva para ser o meu primeiro carro, agora restava ir atrás de um que fizesse meus olhos brilharem. Depois de muita pesquisa e de ver muitos modelos, encontrei o que eu queria. Sou de São Paulo e através de um anúncio na internet achei um na cidade de Sumaré que atendeu o que eu procurava. Era um Niva Pantanal 1991 vermelho, com motor AP 1.8 com injeção eletrônica, kit flex, kit de buchas na suspensão para aumentar a altura do veículo, snorkel, direção hidráulica, rodas originais do Niva Pantanal e pneus para uso Off Road/urbano,o que me atendeu muito bem visto que seria meu único carro e usaria ele no dia a dia e nos passeios de fim de semana.

O meu primeiro carro, o Niva Krab.

O Niva é um veículo bem legal, pode ser o primeiro jipe devido ao custo benefício, pode ser um segundo carro pros fins de semana já que ele pode te levar tranquilamente a passeios onde carros comuns não chegariam, e pode ser o único carro também, como no meu caso, já que ele tem carroceria fechada e pode trancar as portas, ao contrário dos Willys, não é gastão demais e tem a mecânica simples.

Por ser um jipe ele é diferente dos demais carros, coisa que já percebi no primeiro dia que o dirigi, voltando de Sumaré, pela Rodovia dos Bandeirantes. O carro, devido a altura, inclina nas curvas e pula nos buracos bem mais que um carro de passeio popular mas, pra quem curte, isso só aumenta a diversão! Comprei o meu fazem 3 anos e já tive muita diversão com o meu, momentos esses que vou relatar aqui nesse blog.

Interior do Niva, volante do modelo Niva Pantanal.

Dirigir um jipe é sempre um prazer, chama a atenção de uma maneira boa, não dos ladrões, mas sim dos cidadãos ao seu redor, é só parar em um farol e perceber os olhares admirados dos outros motoristas, que talvez sempre tiveram vontade de ter um 4x4, mas a paixão deles foi vencida pela razão, se for criança então a imagem de um jipe é um deslumbre, pneus gigantes, altura imensa, faróis por toda a parte, provavelmente nesse momento de admiração muitos futuros jipeiros estejam nascendo.
Na estrada é respeitado, inclusive pelos policiais rodoviários, que conhecem os jipeiros como uma galera do bem, que não quer bagunça ou irresponsabilidades, que respeita a natureza, o trânsito e o próximo. Por isso comprar um 4x4 é muito mais do que simplesmente se tornar o dono de um carro, é entrar para uma família, afinal, dita o código do Off Road  que “todo jipeiro é um amigo”, e é isso que você vai ganhar, muitos amigos.

Visão da lateral, rodas originais no Niva Pantanal.

A minha conclusão é que as vezes vale a pena dar fôlego ao sonho, dar força a paixão, dar incentivo a emoção, e buscar viver aquele desejo no coração, mesmo que ele vá contra a lógica que as pessoas esperam.

Esse carro foi comprado já fazem 3 anos, mas agora resolvi postar esse texto, fiquem ligados no blog, quer você goste de motos, jipes, ou curtir a natureza a pé mesmo, que aqui vou compartilhar minhas aventuras e meus perrengues também, alguns que já foram feitos no passado e os que forem acontecendo a partir de agora.


Mr. Menassi.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Coisas que realmente valem a pena!


Não sei se alguém lê esse blog, mas já que abri preciso escrever de vez em nunca (kkkkk). Dessa vez pensei em escrever sobre as coisas que valem realmente a pena.

Quando comprei o jipe ele tinha um propósito mais nobre do que apenas realizar um desejo meu. A ideia era usá-lo para alcançar pessoas que precisavam de ajuda e que moravam em lugar de difícil acesso e com pouco auxílio. Foi aí que surgiu a Cia Bem Aventurados.

Depois de muito planejamento e ideias fomos para Paranapiacaba, conseguimos muitas doações e colocamos o pé na estrada, ou melhor, rodas na estrada.






Posso dizer que esse foi um dos melhor dias da minha vida. Conheci pessoas incríveis neste lugar que me ensinaram que não importa o que não temos, mas sim o que temos. Pessoas alegres e dispostas, que nos receberam de braços abertos.

Este post é para agradecer a essas pessoas, e aos meus amigos que compartilharam desse momento comigo.







quinta-feira, 1 de março de 2012

Meu primeiro carro, ou melhor dizer... Jipe (PARTE FINAL)

Decisão tomada, hora de achar o noivo (como dizia meu pai). Foram uns 6 meses pesquisando e visitando Nivas. Por incrível que pareça eu nunca tinha visto um antes na minha vida... Depois disso, onde olhava via um, só no meu bairro existem uns 5.

Vi alguns aqui em São Paulo, mas não gostei ou alguma coisa não estava legal, nosso amigo niveiro então nos indicou a oficina onde ele levava a 'viatura' (já vão se acostumando com os jargões).

Liguei na mecânica para tirar mais algumas dúvidas e acabei desligando com uma lista de Nivas à venda.
Depois de ligar para todos, negociar aqui e ali, marcar e desmarcar encontros, finalmente chegou o dia de conhecer o tão provável Niva. Marcamos na mecânica, e graças ao meu ótimo senso de direção e a ótima comunicação entre homens e mulheres demoramos 5 horas para chegar em Santo André. Perrengues a parte, chegamos na oficina.

Assim que bati o olho na viatura foi amor a primeira vista, saí para dar uma volta com o dono e dirigi um pouco... Foi incrível! Uma semana depois estava a caminho de Jacareí fechar negócio.


Jipe comprado, agora é acostumar com ele e dar um nome. Claro que essa parte do nome não foi escolha minha, mas entre as opções que me deram foi a mais legal e coerente (rsrsrs), e assim surgiu o Moscow (por ser um jipe russo o nome refere-se a Moscou e também porque de acordo com o Mr. Menassi eu mosco muito então ficou com esse nome, o W é pra enfeitar. kkkk), para alguns, como meu pai e meu irmão é a Jabiraca, mas sei que eles o chamam assim com carinho. kkkk

Na primeira semana com o Moscow precisei ir no hospital de tanta dor no ombro, causada pelas tentativas de engatar a marcha ré, tirando isso foi tudo perfeito.

No dia internacional da mulher a Mitsubishi organizou a 1º trilha do salto alto, um evento bem bacana para as jipeiras de plantão... Claro que eu não ficaria de fora, afinal era uma Niveira (2 meses de jipe e 0 trilhas, nem uma laminha sequer). Chamei meu navegador/zequinha também conhecido como Rodolfo e resolvemos ir mesmo sem saber se o Moscow aguentaria. Pensei o seguinte: o pessoal tem uma ótima estrutura com suporte e jipeiros experientes, melhor aprender com eles.

Foi muito bacana, o Moscow não nos deixou na mão, superou os obstáculos e voltou inteirinho para casa, e eu voltei suja de lama até a cabeça mas de alma lavada. Segue algumas fotos.Não tem do Moscow passando na lama porque meu zequinha não foi muito eficiente com as fotos).






Esse foi o ínicio da minha vida de jipeira. Tem mais histórias para contar mas aí tem que ser em parceria com o Bruno e o Rodolfo (parceiros neste blog e em todas as aventuras).

ATENÇÃO: É a partir do 3º meses que você começa a encontrar as gambiarras da viatura, a perceber que nenhuma tem os botões com as mesmas funções (cada niva é de um jeito), que freio é enfeite, inclusive o de mão e que quebra-vento é a melhor invenção do homem.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Meu primeiro carro, ou melhor dizer... Jipe

Todos dizem que um carro é como uma família, fazendo alusão a questões financeiras, mas esquecem de dizer que você vai passa a vida inteira – do carro pelo menos – conhecendo suas qualidades e características.

Vamos falar então sobre essa relação tão linda e incondicional de uma pessoa e seu carro, principalmente quando é “O primeiro carro”.

Tudo começa com a decisão: Vou comprar um carro! Até aqui é moleza, uma decisão fácil de tomar, ainda mais quando precisa pegar 3 ônibus para ir pro serviço. Quem nunca falou que prefere ficar parado no transito sentadinho e ouvindo música no seu carro a ficar em pé – sem espaço até para cair – num ônibus que tem capacidade para 40 pessoas e leva 95. Um detalhe importante é aquela única gota que cai e num piscar de olhos todas as janelas se fecham, parece até mágica. Mas vamos voltar para o assunto em questão.

Decisão tomada, hora de fazer as contas. Aqui já começa a complicar um pouco, mas nada que nos desanime e nos leve a desistir.

É nesta etapa que começa a pesquisa pelo melhor custo/benefício. Depois de tanto pesquisar cheguei à conclusão que não adiantava, eu não queria de jeito nenhum um carro comum. Foi aí que tomei minha segunda decisão... Quero um jipe – cuidado ao falar isso em voz alta, esta declaração tende a arrancar “Você está louca!!!” das pessoas, e normalmente aos berros.


Protetor auricular na mão, vamos a pesquisa sobre jipes. Primeiro você tem que fazer algumas perguntinhas a si mesmo e tentar responder com toda sinceridade possível.

1) Conforto é importante?
2) Conversar com alguém dentro do veiculo é necessário?
3) Direção hidráulica, vidros e travas elétricas e AR CONDICIONADO são indispensáveis?

Se para essas 3 perguntas sua resposta for sim você tem duas opções: Volta para o carro normal ou prepara o bolso para comprar um jipe de luxo.

Achei besteira esses itens, estava mesmo decidida a comprar um jipe. Foi aí que um amigo sugeriu um Niva. Quando eu vi a foto do tal de Niva, foi a minha fez de gritar para alguém “Você está louco!!!”, que coisa mais feia, NUNCA vou ter um Niva – foi aí que aprendi a nunca dizer NUNCA.

Meses se passaram nesta pesquisa insana do melhor custo/benefício. Depois de avaliar vários fatores importantes e de fazer e refazer as contas, resolvi pesquisar mais a fundo o Niva e conforme conhecia mais sobre este jipe, mais bonito e interessante ele se tornava – quem disse que não existe amor a segunda vista. hahahah

Esse amigo que tão prontamente sugeriu o Niva me apresentou um niveiro. Lá fomos nós - eu, Bruno e Rodolfo – conhecer o Fabrício e seu Niva. Aí me aparece um Niva verde exercito fosco, com 4 pneus maiores que eu – não que isso seja difícil – uma pá e um machado no capô. Enfim, deixemos a invejinha básica de lado.

Para piorar, depois de explicar tudo sobre a viatura, ele vira e fala: Agora vamos dar uma volta. Ele nos levou para uma rua de terra, toda esburacada e cheia de pedra – como tenho dificuldade de desviar de buracos, achei perfeita aquela rua.

Ele deu uma volta, explicou sobre a reduzida e o bloqueio, estacionou e perguntou quem ia dirigir primeiro – foi aqui que descobri que todo jipeiro é doido – ele nunca tinha nos visto.
Primeiro foi o Bruno, tudo certinho, deu uma volta e estacionou em uma subida. Aí foi a minha vez. Como a minha pesquisa não tinha sido tão completa quanto a do Bruno, demorei meia hora para achar o lugar de colocar a chave – é do lado esquerdo. Dei a partida, engatei a 1ª, acelerei e soltei o freio de mão, mas o carro descia, acelerei um pouco mais e ele continuava descendo. Comecei tudo de novo, nisso o Fabrício estava mais aguentando segurar e riu. Foi aí que descobri que ele tinha colocado no neutro – o jipe fica sem tração. É isso mesmo, nem me conhecia e já tirou uma com a minha cara, diz ele que esse é o trote que faz com todas as mulheres que querem dirigir o Niva.

Apesar das trapalhadas, foi muito divertido, saímos de lá com mais vontade ainda de ter um Niva.
Bom, vou parar por aqui senão ninguém vai ler o resto, mas a parte 2 e espero que a final vou postar nos próximos dias.