quinta-feira, 1 de março de 2012

Meu primeiro carro, ou melhor dizer... Jipe (PARTE FINAL)

Decisão tomada, hora de achar o noivo (como dizia meu pai). Foram uns 6 meses pesquisando e visitando Nivas. Por incrível que pareça eu nunca tinha visto um antes na minha vida... Depois disso, onde olhava via um, só no meu bairro existem uns 5.

Vi alguns aqui em São Paulo, mas não gostei ou alguma coisa não estava legal, nosso amigo niveiro então nos indicou a oficina onde ele levava a 'viatura' (já vão se acostumando com os jargões).

Liguei na mecânica para tirar mais algumas dúvidas e acabei desligando com uma lista de Nivas à venda.
Depois de ligar para todos, negociar aqui e ali, marcar e desmarcar encontros, finalmente chegou o dia de conhecer o tão provável Niva. Marcamos na mecânica, e graças ao meu ótimo senso de direção e a ótima comunicação entre homens e mulheres demoramos 5 horas para chegar em Santo André. Perrengues a parte, chegamos na oficina.

Assim que bati o olho na viatura foi amor a primeira vista, saí para dar uma volta com o dono e dirigi um pouco... Foi incrível! Uma semana depois estava a caminho de Jacareí fechar negócio.


Jipe comprado, agora é acostumar com ele e dar um nome. Claro que essa parte do nome não foi escolha minha, mas entre as opções que me deram foi a mais legal e coerente (rsrsrs), e assim surgiu o Moscow (por ser um jipe russo o nome refere-se a Moscou e também porque de acordo com o Mr. Menassi eu mosco muito então ficou com esse nome, o W é pra enfeitar. kkkk), para alguns, como meu pai e meu irmão é a Jabiraca, mas sei que eles o chamam assim com carinho. kkkk

Na primeira semana com o Moscow precisei ir no hospital de tanta dor no ombro, causada pelas tentativas de engatar a marcha ré, tirando isso foi tudo perfeito.

No dia internacional da mulher a Mitsubishi organizou a 1º trilha do salto alto, um evento bem bacana para as jipeiras de plantão... Claro que eu não ficaria de fora, afinal era uma Niveira (2 meses de jipe e 0 trilhas, nem uma laminha sequer). Chamei meu navegador/zequinha também conhecido como Rodolfo e resolvemos ir mesmo sem saber se o Moscow aguentaria. Pensei o seguinte: o pessoal tem uma ótima estrutura com suporte e jipeiros experientes, melhor aprender com eles.

Foi muito bacana, o Moscow não nos deixou na mão, superou os obstáculos e voltou inteirinho para casa, e eu voltei suja de lama até a cabeça mas de alma lavada. Segue algumas fotos.Não tem do Moscow passando na lama porque meu zequinha não foi muito eficiente com as fotos).






Esse foi o ínicio da minha vida de jipeira. Tem mais histórias para contar mas aí tem que ser em parceria com o Bruno e o Rodolfo (parceiros neste blog e em todas as aventuras).

ATENÇÃO: É a partir do 3º meses que você começa a encontrar as gambiarras da viatura, a perceber que nenhuma tem os botões com as mesmas funções (cada niva é de um jeito), que freio é enfeite, inclusive o de mão e que quebra-vento é a melhor invenção do homem.

Um comentário:

  1. Eu achei MUITO MUITO interessante a sua história!!! Meu sonho de primeiro carro é um jeep também e me identifiquei com o seu texto. Eu o encontrei enquanto procurava pelo google:
    "jeep como primeiro carro" hehehe

    parabéns pela escolha e felicidades para os 'noivos' como disse ehehe

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